14/05/2014

11/05/2014

O LIVRO DOS ESPÍRITOS - Q. 558 A 560


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO


Amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo (Espírito da Verdade, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. VI, item 5).

O LIVRO DOS ESPÍRITOS Q. 35 E 36 - ESPAÇO UNIVERSAL


35. O Espaço universal é infinito ou limitado?
“Infinito. Supõe-no limitado: que haverá para lá de seus limites? Isto te confunde a razão, bem o sei; no entanto, a razão te diz que não pode ser de outro modo. O mesmo se dá com o infinito em todas as coisas. Não é na pequenina esfera em que vos achais que podereis compreendê-lo.”
Supondo-se um limite ao Espaço, por mais distante que a imaginação o coloque, a razão diz que além desse limite alguma coisa há e assim, gradativamente, até ao infinito, porquanto, embora essa alguma coisa fosse o vazio absoluto, ainda seria Espaço.
36. O vácuo absoluto existe em alguma parte no Espaço
universal?
“Não, não há o vácuo. O que te parece vazio está ocupado por matéria que te escapa aos sentidos e aos instrumentos.”

O LIVRO DOS ESPÍRITOS - Q. 585 A 591


I – Os Minerais e as Plantas
585. Que pensais da divisão da Natureza em três reinos, ou ainda em duas classes: os seres orgânicos e os seres inorgânicos? Alguns fazem da espécie humana um quarto reino. Qual dessas divisões é a preferível?
— Todas são boas: isso depende do ponto de vista. Encarados sob o aspecto material, não há senão seres orgânicos e seres inorgânicos; do ponto de vista moral, há, evidentemente, quatro graus.
Comentário de Kardec: Esses quatro graus têm, com efeito, caracteres bem definidos; embora pareçam confundir-se os seus limites. A matéria inerte, que constitui o reino mineral, não possui mais do que uma força mecânica; as plantas, compostas de matéria inerte, são dotadas de vitalidade; os animais, compostos de matéria inerte e dotados de vitalidade, têm também uma espécie de inteligência instintiva, limitada, com a consciência de sua existência e de sua individualidade; o homem, tendo tudo o que existe nas plantas e nos animais, domina todas as outras classes por uma inteligência especial ilimitada(l) que lhe dá a consciência do seu futuro, a percepção das coisas extra-materiais e o conhecimento de Deus.
586. As plantas têm consciência de sua existência?
— Não. Elas não pensam; não têm mais do que a vida orgânica.
587. As plantas têm sensações; sofrem, quando mutiladas?
— As plantas recebem as impressões físicas da ação sobre a matéria, mas não têm percepções, por conseguinte, não têm a sensação de dor.
588. A força que atrai as plantas, umas para as outras, é independente da sua vontade?
— Sim, pois elas não pensam. É uma força mecânica da matéria que age na matéria: elas não poderiam opor-se.
589. Certas plantas, como a sensitiva e a dionéia, por exemplo, têm movimentos que acusam uma grande sensibilidade e em alguns casos uma espécie de vontade, como a última, cujos lóbulos apanham a mosca que vem pousar sobre ela para sugar-lhe o suco, e à qual ela parece haver preparado uma armadilha para matar. Essas plantas são dotadas da faculdade de pensar? Têm uma vontade e formam uma classe intermediária entre a natureza vegetal e a animal? Constituem uma transição de uma para a outra?
— Tudo é transição na Natureza, pelo fato mesmo de que nada é semelhante, e no entanto tudo se liga. As plantas não pensam e por conseguinte não têm vontade. A ostra que se abre e todos os zoófitos não têm pensamento: nada mais possuem que um instinto natural e cego.
Comentário de Kardec: O organismo humano nos fornece exemplos de movimentos analógicos, sem a participação da vontade, como as funções digestivas e circulatórias. O piloro se fecha ao contato de certos corpos para negar-lhes passagem. O mesmo deve acontecer com a sensitiva, nu qual os movimentos não implicam absolutamente a necessidade de uma percepção, e menos ainda de uma vontade.
590. Não há nas plantas, como nos animais, um instinto de conservação que o leva a procurar aquilo que lhes pode ser útil e a fugir ao que lhes pode prejudicar?
— Há, se o quiserdes, uma espécie de instinto; isso depende da extensão que se atribua a essa palavra; mas é puramente mecânico. Quando, nas reações químicas, vedes dois corpos se unirem, é que eles se afinam, quer dizer que há afinidades entre eles; mas não chamais a isso de instinto.
591. Nos mundos superiores as plantas são, com os outros seres, de natureza mais perfeita?
— Tudo é mais perfeito; mas as plantas são sempre plantas, como os animais são sempre animais e os homens sempre homens.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS - Q.597 A 600


597 Se os animais têm uma inteligência que lhes dá uma certa liberdade de ação, há neles um princípio independente da matéria? 
– Sim, e que sobrevive ao corpo. 
597 a Esse princípio é uma alma semelhante à do homem? 
– É também uma alma, se quiserdes, depende do sentido que se dá a essa palavra; mas é inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem tanta distância quanto há entre a alma do homem e Deus. 
598 A alma dos animais conserva, após a morte, sua individualidade e a consciência de si mesma?
– Sua individualidade, sim, mas não a consciência de seu eu. A vida inteligente continua no estado latente.
599 A alma dos animais tem a escolha de encarnar em um animal em vez de outro?
– Não; ela não tem o livre-arbítrio.
600 A alma do animal, sobrevivendo ao corpo, estará, depois da morte, na erraticidade, como a do homem?
– É uma espécie de erraticidade, uma vez que não está mais unida ao corpo, mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e age de acordo com sua livre vontade; o dos animais não tem a mesma faculdade. A consciência de si mesmo é o que constitui o atributo principal do Espírito. O espírito do animal é classificado após sua morte pelos Espíritos a quem compete essa tarefa e quase imediatamente utiliza- do; não há tempo de se colocar em relação com outras criaturas.

06/05/2014

LIVROS DA CODIFICAÇÃO ESPÍRITA

Livros da Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, 1857; O Livro dos Médiuns, 1861; O Evangelho segundo o Espiritismo, 1864; O Céu e o Inferno, 1865; A Gênese, 1868. Obras que complementam o Pentateuco da Doutrina Espírita: O que é o Espiritismo, 1859 e Obras Póstumas, 1890.

PLURALIDADE DOS MUNDOS

55-Todos os globos que circulam no espaço são habitados? 
– Sim, e o homem da Terra está longe de ser, como pensa, o primeiro em inteligência, bondade e perfeição. Entretanto, há homens que se julgam superiores a tudo e imaginam que somente este pequeno globo tem o privilégio de ter seres racionais. Orgulho e vaidade! Acreditam que Deus criou o universo só para eles. 
✧ Deus povoou os mundos com seres vivos, todos convergindo para o objetivo final da Providência. Acreditar que só existem seres vivos no planeta que habitamos seria colocar em dúvida a sabedoria de Deus, que não faz nada inútil. A cada um desses mundos Deus deve ter dado uma destinação mais séria do que divertir as nossas vistas. Nada, aliás, nem pela posição, nem pelo volume, nem pela constituição física da Terra, pode razoavelmente fazer supor que seja a única a ter o privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de mundos semelhantes.